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Oficinas

 

 

1) Discutindo travestilidades: blog como ferramenta escolar

Número de Vagas: 15

 

Objetivo: Analisar o uso de Blogs como metodologia de ensino, tendo neste caso específico o tema Travestilidades e todas as suas implicações sociais, mas centrando em como discutir travestilidades e suas experiências na escola. O objetivo principal é mostrar como fazer um blog que trate da temática proposta, mostrando exemplos e ensinando como construí-los.

 

Metodologia: Primeiramente, iremos discorrer sobre o conceito de Travestilidade, a relação desses sujeitos com seus corpos e quais são os discursos acerca de suas experiências na escola e que outras dinâmicas estão implicadas para além da vida escolar de uma travesti – profissão, amizades, interesses artísticos – e suas relações com diferentes sujeitos – colegas de sala, professores, clientes. Pensando em analisar essas experiências tomamos como fontes experiências relatadas por travestis, buscando compreender suas dinâmicas na escola, as problemáticas envolvendo preconceitos e as vivencias em outros espaços. Tomaremos como bases de reflexão para a oficina o artigo de Larissa Pelúcio “Gozos ilegítimos: tesão, erotismo e culpa na relação sexual entre clientes e travestis que se prostituem” e a tese O Vôo da Beleza: Travestilidade e Devir Minoritário” de Alexandre Fleming. Após o debate, mostraremos alguns blogs que tratam da temática de forma reflexiva e com o foco nos Direitos Humanos. A oficina buscará iniciar possíveis formas de se trabalhar travestilidades na escola e refletir sobre as experiências dessas discussões. A página Margens: Travestilidades e Transexualidades será exibida, para analisarmos as postagens, abordagens e as possibilidades de se trabalhara travestilidades através de páginas na internet. Posteriormente mostraremos como criar um blog, quais as ferramentas disponíveis para tal e como devemos produzir os textos para postagens. No último momento, os participantes, divididos em grupos, irão produzir textos para alimentar o blog teste sobre travestilidades que criaremos durante a oficina. 

 

Bibliografia:

PELÚCIO, Larissa. Gozos ilegítimos: tesão, erotismo e culpa na relação sexual entre clientes e travestis que se prostituem. In: DIAZ-BENITEZ, M.A.; FÍGARI, C.E. (org). Prazeres dissidentes. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. p. 71 - 92.

VALE, Alexandre Fleming Câmara. O vôo da beleza: travestilidade e devir minoritário. (2005). 308 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2005.

 

 

2) A utilização do filme como ferramenta da Educação em Direitos Humanos.

Número de Vagas: 20

 

Objetivo: A intencionalidade da oficina é trabalhar o recurso do vídeo, com a proposta de melhorar os níveis de compreensão acerca da temática “Educação em Direitos Humanos”, além de estimular a criticidade do aluno, guiado pelo recorte direcionado de temas comuns ao contexto social em que está inserido. Por meio do audiovisual, o sujeito em questão, vai entrar em contato com realidades e temas pertinentes à Escola e seu espaço de interação com foco na construção do interesse pela Educação em Direitos Humanos.

 

Metodologia: Como apresentada, essa oficina objetiva a utilização desse recurso em função de expandir a possibilidade de conhecimento adquirido pelos alunos.

Será dividida em cinco etapas: o conceito da utilização do vídeo na Educação em Direitos Humanos; experiências vivenciadas através da utilização dessa ferramenta em intervenções do PIBID Educação em Direitos Humanos; como trabalhar com filmes em sala de aula; a escolha do vídeo a partir de temáticas a serem trabalhadas; e resultados positivos da utilização do recurso na escola.

 

Bibliografia:

DUARTE, Rosália. Cinema & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

PLANQUE, Bernard. Técnicas Audiovisuais de Ensino. São Paulo: Loyola, 1974.

OROFINO, M.I. Mídias e mediação escolar: pedagogia dos meios, participação e visibilidade. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005.

 

Sites de pesquisa:

http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=627

 

http://www.circuitosmaiseducacao.net/noticias/97-direitos-humanos/142-filmes-para-tratar-dos-direitos-humanos.html
 

 

3) Direitos Humanos na Escola? Um Debate Necessário.

Número de Vagas: 20

 

Objetivos: Perceber a escola pública enquanto espaço privilegiado e possível de uma cultura em direitos humanos; Compreender que a educação escolar em direitos humanos independe de componente curricular; Compartilhar alguns modos de trabalhar educação em direitos humanos na escola. 

 

Metodologia: Com o intuito de pensarem sobre a necessidade de entender e debater sobre os direitos humanos no espaço escolar realizaríamos uma atividade na qual completarão frases com situações relacionadas ao cotidiano escolar e aos direitos humanos. Promovendo assim a problematização do espaço escolar.

 

Bibliografia:

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) – Bases Legais. 2000.

DESLANDES, Keila. Por uma cultura dos direitos humanos na escola: etapas e procedimentos para a construção de projetos de intervenção. IN: DESLANDES, Keila e LOURENÇO, Érika. Por uma cultura de direitos humanos na Escola: Princípios, meios e fins.  Fino Traço Editora: Belo Horizonte, 2012.

SEFFNER. Fernando. Equívocos e Armadilhas na Articulação entre Diversidade

Sexual e Políticas de Inclusão Escolar. In.: JUNQUEIRA, Rogério Diniz. Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009.

LOURO, Guacira Lopes. A construção escolar das diferenças. IN: LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis. Editora Vozes, 2010.

 

 

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